Ó areia que passas entre os dedos!
Ó mãe de todos os medos!
Cada vez te sinto mais tarde
Cada vez te sinto mais perto
Meu corpo é de barco que arde
Minha alma é de flor no deserto
Quem me dera ser o mar que te abraça
Ó areia do tempo que passa
XXIII / IX / MMXV