quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Nomina sunt odiosa

Explorando o universo
Onde há somente um verso
Explorando o universo
Q’é Infinito q’é disperso

Mas que estrela me vêm iluminar
Dos confins do espaço escuro?
És luz que cega sem cessar
Me chamas ávida num murmúrio

Quem porventura a quiser achar
Terá que saltar um muro
O crânio despedaçar
Expor o cérebro ao vento duro

Se eu cair quem me apanhar
Terá que me levar a casa
Cuidado para não se queimar
Com minhas veias em brasa

Solto as rimas ao luar
Não falo nem mando calar
Solto as rimas ao luar
E deixo-as dançar sem par