Continuo à espera do fim do tempo
Continuo à espera que traga vento
O tempo que ao passar lento
Adia a vida que tenho dentro
E quantas mais se passarão
Noites vagas e sem paixão
Até que entre em ebulição
Este pesado coração que carrego na mão?
Ó tempo que corre e jamais espera
Que passas lento e és a quimera
Que passas célere e és a fera
Devoras o Homem, devoras a Era
Concede-me um tempo no espaço
Que a vontade do Homem é de aço
A carne é que não dura
A alma é que não murmura
terça-feira, 21 de junho de 2016
sábado, 4 de junho de 2016
ALA-ARRIBA
Ó pescador no cume da arriba
Q'és primordial quanto ela
Q'és maciço quanto ela
Tão ermo quanto ela
Ó pescador no cume da 'rriba
P´ra ti além-mar é rota
Prá ti o horizonte é perto
Tudo o resto é que é longe...
ALA-ARRIBA PESCADOR!
Q'hás-de partir para outro lugar
Q'hás-de bailar a valsa do mar
Oxalá encontres teu lar...
Ó pescador no cume do firmamento
Levanta ferro ao desalento
Iça tuas velas d'em contra o vento
E deixa-te ir a naufragar
Ó pescador no cume do firmamento
Q'és primordial quanto ela
Q'és maciço quanto ela
Tão ermo quanto ela
Ó pescador no cume da 'rriba
P´ra ti além-mar é rota
Prá ti o horizonte é perto
Tudo o resto é que é longe...
ALA-ARRIBA PESCADOR!
Q'hás-de partir para outro lugar
Q'hás-de bailar a valsa do mar
Oxalá encontres teu lar...
Ó pescador no cume do firmamento
Levanta ferro ao desalento
Iça tuas velas d'em contra o vento
E deixa-te ir a naufragar
Ó pescador no cume do firmamento
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