Era uma vez uma lança cadente,
dos sete mares fervente, se julgava dormente.
Furtou uma carta dulcinante,
retratava a lida dos livros na estante.
Nesta tarefa doméstica
limpava dos topásios a voz anestésica e os cardos dos rádios.
E se o pano panava dobrando
e o fígado camandro!
e o gato doirando-o?
O corpo tombava pamplonando,
to-mate se raiando,
seus pares se depilando.
A-mando, A-mando. FIM
Luís Alves Carpinteiro
XII / IV / MMXIII
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