Dá-me daqueles feijões
Dos vermelhos e dos sem cor
A transparência tornou-se causa
Os tremoços ganharam furor
Se vinte e um é século e meio
O futuro é corvo que ri
Do negrume de calar a noite
Do machado disfarçado da foice
E os filhos que já nem nascem?
Dos pais que não serão
E as cearas que já nem crescem?
E os Homens que já nem vão?
VIII / II / MMXIV
Luís Alves Carpinteiro
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