Quando eu próprio crio eu próprio mato
Fui pele de carneiro e fome de gafanhoto
Quando eu próprio crio eu próprio mato
Rugiu o Manel do Anonimato
De uma rã, de um sapo
Divinas cores. laranjas odores
en México se habla en español ese
mucha borracheria, pero sólo la tequilla
nos hace bailar y cantar como en los viejos tiempos
O verde o verde o verde o verde
O vermelho vermelho vermelho vermelho
Carece a carícia de carpa malícia
Dos olhos que pastam e os anos que tragam
Mordido o ruído que roí o ouvido
Castigo assumido, crioulo atingido
Rasgar o luar, bater o sino, embroar
Cachimbo, tão lindo, subindo assíduo
Ao vento, ao tempo. surpreende? às vezes
Sabendo que no tempo me cria
Sabendo que no tempo me mata
XII / II / MMXIV
Luís Alves Carpinteiro
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