quinta-feira, 14 de março de 2013

LUíS VAZ DE (rojões)


Por entre mares encrespados eu naveguei
Na vida mundana eu mergulhei
Que triste fado!
O de incandescer (como uma vela) ascendente
A dúvida que atemoriza o crente
O cadáver massacrado do delinquente
Será verdadeiro quem não mente?
Por giestas púrpuras eu cabalguei
Na vida sem beira eu sufoquei
Oh mar! Meu grande amigo mar!
Apresento-te o meu estimado amigo
Luís Vaz de Rojões
Que rima entre relâmpagos e palpitações
Que para comer persegue trovões
Eu sem heterónimo
Sou vil que desmancha em crómio
Eu sem heterónimo
Sou speed para o teu neurónio
Eu sem heterónimo
Dá o beat que eu rebento em ódio
Eu sem heterónimo
Esquizotrónimo, drugs

Bento Pessoa
Luís Alves Carpinteiro

XII / III /MMXIII


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