quarta-feira, 26 de março de 2014
TEXASPARIS
Purga murta mata
Buga conchar caca
P'ra enfardar a cana ao nariz
Está saber-me mal este Texasparis
Só me apetece fornicar a cozinheira
Untar-lhe a testa com frango seco
Misturar-lhe nitroglicerina no café
Só me apetece estourar o céu à boca
Côrcomer-lhe a voz rouca
Engrudar um pouco a touca
Vou assoar-me vou cuspir os miolos
Vou vomitar-me vou sangrar dos olhos
VOu arregaçar as mangas até aos pêlos oblíquos
Puxar da alva da escarreta popular
E cuspi-la no olho da germokratia
Deixa-me dançar deixa-me voltar
Deixa-me partir deixa-me gritar
Deixa-me rebolar por debaixo da Terra
Até que as pessoas inundem as escadas
Pingue Pongue PANgue
Até lhes picarmos o sangue
Até lhes bebermos o sangue
Sanguegasolina ao clamor da glória
Que banhará esquálida escada em tons de vitória
XV / III / MMXIV
Luís Alves Carpinteiro
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário